terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CRIAR ROTINA DE TRABALHO PODE REDUZIR RISCOS COM ERROS

Percebemos, ao longo das consultorias nestes quase 20 anos de história, que os funcionários apresentam certa resistência às rotinas. No entanto, ao sermos contatados pelas empresas, observamos que em mais de 70% das queixas dos empresários e diretores, o que se sobressai são os erros e retrabalhos.

Verificando mais a fundo, notamos que os mesmos acontecem, geralmente, por não se seguir um padrão de qualidade e de desenvolvimento de produtos (entendemos produtos, não apenas a produção de algo material, mas também àquilo que é intangível, como atendimento ao cliente, postura profissional, textos, manuais, dentre outros).

É fato que os profissionais de hoje buscam rapidez no desenvolvimento de suas atividades, mas também não se pode perder o foco nos resultados. Ao ser contratado pela empresa, a mesma tinha como expectativa, que o profissional contratado desempenhasse sua atividade com maestria ou, no mínimo, com qualidade e dedicação.

Em nossos treinamentos, lançamos mão sempre de um questionamento: para quem você trabalha? Quase 100% dos participantes, estufam o peito e respondem: para o cliente ou para a empresa tal.
Na verdade, todos trabalhamos para nós mesmos, tanto é que recebemos salários para isso e não deixamos para ninguém, além de nós e nossa família!

Se trabalhamos para nós mesmos, porque não nos dedicamos 100% para a qualidade daquilo que produzimos, dentro dos limites daquilo que se espera?

Vemos pessoas desenvolvendo suas atividades de má vontade e deixando uma péssima marca para os que estão à sua volta!

É isto que queremos deixar de fato?

Quando estiver desenvolvendo sua atividade, olhe para aquilo que está fazendo e pergunte-se: quando eu apresentar isto,  direi com orgulho: Fui eu quem fiz! Ou abaixarei a cabeça, com vergonha deste produto, e direi: nossa, fui eu quem fiz!

Tudo é uma questão de atitude. Qual é a sua?

Autor: Carla Borges
Psicóloga, pós graduada em Administração RH, consultora empresarial desde 1995, professora universitária desde 2003, escritora e articulista.

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