sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Gestão Emocional: os impactos na produtividade


Para discorrer sobre o impacto das emoções e o que a falta de gestão destas podem gerar sobre a produtividade e competitividade da empresa, é necessário esclarecer alguns pressupostos.
Analisando diversos autores, como Willian James e Richard Lazarus, a definição escolhida para este artigo foi a de que emoção “é um estado mental e fisiológico associado a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos” (Jorge Alves, 1998). 
A emoção, portanto, não são apenas os sentimentos que nutrimos sobre algo, mas é uma composição de situações que, sem o devido controle e administração, pode ocasionar reações até fisiológicas.
Segundo Dr. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional – Teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, “quando emocionalmente perturbadas, as pessoas não se lembram, não acompanham, não aprendem nem tomam decisões com clareza... A tensão idiotiza as pessoas” (1995). Para manter o controle sobre suas emoções, a pessoa precisa aprender a se conhecer.
O autoconhecimento é a primeira ferramenta que um indivíduo precisa aprender a utilizar. Conhecer seus limites, suas fantasias, seus medos. Entrar em contato consigo mesmo, exige coragem, pois terá acesso à conteúdos que nem sempre esteja acostumado. É como um espelho ao inverso, onde será refletido, não o que está exterior e que todos podem ver, mas aquilo quem nem sempre é bonito ou admirável. 
A inteligência emocional pode ser entendida como a capacidade da pessoa de produzir com qualidade as suas emoções e sentimentos, compreendendo e transformando sua vida, sua pequena comunidade ao redor e o mundo que a cerca (Milioni, 2003). É aprender a utilizar de sua inteligência para manter o controle sobre sua percepção de mundo, utilizando de um recurso também importante: a empatia.
Na maioria das vezes, a empatia é confundida com simpatia. Ambas têm conceitos muito diferentes. Entende-se por simpatia a capacidade de ser uma pessoa agradável com o outro. Sorrir, escutar com atenção, estar presente. Isto é importante nos relacionamentos.
A empatia por sua vez é uma habilidade que pode ser desenvolvida com o tempo. Ser empático é ter a “capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas e a habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia”, mas sem perder a perspectiva de que é a minha visão sobre o que o outro sente e percebe do mundo.
Mais do que ser simpático com o outro, a empatia exige de nós, a compreensão integral do outro, sem necessariamente, conhecê-lo ou ser seu amigo. 
Em uma empresa, na administração de conflitos, por exemplo, pode-se utilizar da empatia para avaliar, agir e enfrentar as situações adversas ou conflitantes, buscando aspectos positivos que podem levar ao sucesso da organização. Desta forma, reduz-se o impacto negativo de um conflito, seja qual for, e encontram-se alternativas viáveis para o bem comum, para manter a empresa competitiva.
Para ser competitiva, uma organização precisa ter a capacidade de concorrer em condições favoráveis contra as demais organizações concorrentes. Isto implica na administração dos recursos (materiais, humanos, de capital e de mercado). Integrar todos estes recursos e manter um clima interno favorável ao desenvolvimento é uma competência estratégica. 
Desenvolver a competência de gerir as emoções em prol da organização, não é apenas responsabilidade dos gestores/líderes, mas é uma preocupação que dever ser uma constante para todos os colaboradores. 
Os gestores e os responsáveis pelo RH devem estar atentos a possíveis causas de absenteísmo. Estes podem indicar que o gerenciamento das emoções não é uma preocupação para a empresa e podem impactar diretamente na produção e na produtividade desta.
Fisicamente, alguns colaboradores passam a apresentar sintomas de que as emoções começam a impactar no desempenho de suas funções como: enxaquecas constantes, dores de estômago (azia, estomatite, diarreia, gastrite, etc.), alguns relatos de erupções cutâneas (alergias, urticárias), problemas de coluna, irritações e casos de agressividade repentinos, dentre outros.
Muitas podem ser as causas, mas é quase certo que todas envolvem a falta de controle das emoções. Conhecer e administrar a forma de sua equipe relacionar-se, tanto individual quanto no grupo, pode trazer melhores resultados do que qualquer recurso tecnológico adquirido.
Como você administra suas emoções? E como faz a gestão das emoções em seu ambiente de trabalho, na família e no convívio social?


Colunista
Carla Borges - Formada em Psicologia, pós-graduada em Administração em RH, é especialista em Seleção de Talentos, Treinamentos e Desenvolvimento de Pessoas. Consultora desde 1995, na área de Recursos Humanos, professora de Graduação e Tecnologia de Gestão em RH pelo Grupo Polis Educacional e MBA em Gestão de Pessoas pela Uirapuru, Coordenadora de Curso de Tecnologia em Gestão de RH pela Faculdade Max Planck/ Grupo Polis Educacional (2008/2009), coautora do livro: Tópicos Essenciais em Administração pela Editora Alínea (2007). Durante 5 anos foi Coordenadora do GRHIIS – Grupo de RH de Itu, Indaiatuba e Salto, é a atual Presidente da AIMI – Associação das Indústrias do Município de Indaiatuba, integrante da Comissão Municipal de Empregos, colaboradora da ACARH – Academia Brasileira de Recursos Humanos, articulista da Gestor Atual (www.gestoratual.com.br), facilitadora do SEBRAE (2006), sócia-diretora da Phoenix Assessoria Empresarial, empresa premiada pelo Projeto Social EmpregAção (ABRH, AAPSA) e indicada entre as 5 melhores empresas de pequeno porte para se trabalhar na Região Metropolitana de Campinas, pela ACARH – Academia Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Assessoria de Carreira

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