quinta-feira, 15 de maio de 2014

VOCÊ CONHECE A CTPS?

A CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social é um dos documentos mais importantes da sua vida profissional. Sem este documento devidamente atualizado e conservado, você deixa de receber seu seguro desemprego, sua aposentadoria e tantos outros benefícios, que são de seu direito.
"Instituída pelo Decreto nº 21.175, de 21 de março de 1932 e posteriormente regulamentada pelo Decreto nº. 22.035, de 29 de outubro de 1932" a Carteira de Trabalho e Previdência Social tornou-se documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra pessoa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica. 
A Carteira de Trabalho e Previdência Social é hoje, por suas anotações, um dos únicos documentos a reproduzir com tempestividade a vida funcional do trabalhador. Assim, garante o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS.
Em seus 74 anos de existência, a carteira de trabalho sofreu várias modificações. No início surgiu como carteira profissional em 1932, sucedendo a carteira de trabalhador agrícola, instituída por decretos assinados nos anos de 1904 a 1906. Já a Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, que substituiu a carteira profissional, foi criada pelo decreto-lei n.º 926, de 10 de outubro de 1969. A CTPS contém informações sobre a qualificação e a vida profissional do trabalhador e anotações sobre sua filiação ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.
A história é mais antiga. Em 1891, o Presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca, assinou decreto que permitia ao ministro Cesário Alvim exigir que as fábricas registrassem em um livro as matrículas de menores trabalhadores, contendo as primeiras informações sobre esses jovens.
Na nova carteira de trabalho - CTPS emitida por meio informatizado - é valorizada a segurança contra fraudes. O documento possui capa azul em material sintético mais resistente de que o usado no modelo anterior é confeccionado em papel de segurança e traz plástico auto-adesivo inviolável que protege as informações relacionadas à identificação profissional e à qualificação civil do indivíduo, que costumam ser as mais falsificadas.
Tais mudanças contribuíram para assemelhar muito a nova CTPS ao passaporte. Na verdade, a carteira de trabalho não deixa de ser um passaporte para que o cidadão tenha protegidos direitos trabalhistas e previdenciários, como salário regular, férias, décimo-terceiro salário, repouso remunerado e aposentadoria. A cor da carteira de trabalho do estrangeiro no Brasil passa a ser verde e não azul, como a dos brasileiros." (http://portal.mte.gov.br/ctps/historico.htm)
Portanto, conserve este documento e não o fraude! 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

RECEPÇÃO E PORTARIA TAMBÉM SÃO CARTÕES DE VISITA

Fomos pioneiros em Indaiatuba a ministrar treinamentos sobre atendimento ao cliente. Desde o início (1995), as grandes dificuldades estavam em padronizar o atendimento e na mudança dos paradigmas.
Monidos de vários textos, sempre trazemos o que o Mercado (clientes) solicitam da forma de atender e das melhorias que as empresas poderiam aplicar.
Selecionamos abaixo um texto de César Romão com algumas reflexões interessantes. Boa leitura!

"É impressionante o quanto as empresas investem em treinamento!
Pode-se perceber isso chegando a algumas portarias e recepções e vermos que o treinamento passou bem longe dali.
Tem porteiro de guarita empresarial que mais parece síndico de fronteira: com aquele olhar que chama o visitante de contrabandista, pergunta mais de uma vez com quem quer falar, de qual departamento é, e lhe deixa esperando pelo tempo que ele julga necessário, pois ali não é uma portaria e sim sua fronteira.
Alguns, por incrível que pareça, não conhecem grande parte das pessoas que são procuradas na portaria e chegam a dizer que o visitante deve estar enganado.
Acho que seria de boa educação, quem convida, já deixar a portaria preparada para receber o visitante, mas quem convida, não tem a mínima ideia do 'preparo' do funcionário da portaria.
Tem aquele tipo de porteiro 'gualda', que depois de lhe ver dando um duro danado para estacionar seu carro no estacionamento da empresa visitada, espera você chegar até a guarita e lhe diz: “Dotor, ali não pode estacioná não, o sinhor tem de parar do outro lado”. É impressionante o treinamento de espantalho que estes profissionais recebem.
Passou pela portaria, vai cair na recepção com a recepcionista “lixa”, sim aquela que, enquanto lhe atende, lixa as unhas nem olhando para quem está a sua frente, ou a recepcionista hiperativa, aquela que fica com alguém no telefone, onde se percebe que é um papo de comadres e fica falando, ouvindo e levantando a mão como guarda de trânsito pedindo para você esperar, pois a receita que ela está pegando por fone é mais importante que a visita.
Depois ela lhe pergunta se sabe chegar ao local do visitado. Você diz que não e ela, ao invés de lhe acompanhar, dá aquela explicação óbvia, dentro dos limites mentais dela, que lhe faz se perder por uns 20 minutos dentro da empresa, tendo de ir perguntando para mais umas 4 pessoas onde é a tal sala.
Portaria e recepção são cartões de visita e parece que muitos profissionais de RH pensam que por terceirizarem estes departamentos estão resolvendo tudo. Terceirizar departamentos também consiste em estabelecer a estes departamentos qual é a cultura da empresa.
E quando chegamos ao visitado, contando tudo que aconteceu, ele diz: 'me desculpe, esta portaria e esta recepção sempre fazem isto, são uns incompetentes'. Então você pensa: 'são, mais ainda estão lá'.
É na portaria e na recepção que se tem início uma visita. É ali que se pode ter uma ideia da cultura da empresa: se ela é uma empresa com visão humana ou uma empresa com visão fronteiral.
Como tratamos nossos visitantes, seja quem for, desde um motoboy até um cliente VIP, define os valores intrínsecos de atendimento de qualquer organização.
Quem recepciona mal, vai atender mal!
Pessoas sem treinamento, em qualquer lugar, fazem estragos, mas nestes dois lugares os fatores vão além.
Nunca ouvi de um porteiro ou de uma recepcionista nas empresas que já visitei: 'Seja bem-vindo Senhor' ou 'Tenha uma ótima visita em nossa empresa'. Uma atitude simples mas poderosa. Também nunca ouvi deles: 'Foi um prazer recebê-lo em nossa empresa Senhor', 'Tenha um bom dia!' ou 'Esperamos revê-lo em breve!'.
Para qualquer pessoa que visite sua empresa é uma oportunidade para mostrar a cultura, o atendimento, causar boa impressão e fazer deste visitante um formador de opinião, logo ali na portaria e na recepção."
 Cesar Romão