quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Participar de Entrevistas exige preparo

Temos desenvolvido diversos trabalhos voltados para pessoa física (candidatos) e a maior dificuldade que todos apresentam é justamente o momento da entrevista.

Ir a uma entrevista, sem preparar-se antecipadamente, é assinar o próprio suicídio profissional. E o pior é que joga-se a culpa no selecionador, na agência que encaminhou ou na faxineira, que não limpou a porta de entrada primeiro....

Aos navegantes, lá vai algumas dicas simples, que poderá fazer a total diferença entre ser contratado e ser mais um a ser dispensado.

Em primeiro lugar, lembre-se de que a responsabilidade de encontrar o profissional certo para a empresa é do RH da empresa e não do candidato. Vá à entrevista, como alguém que terá a oportunidade de conhecer pessoas novas e testar o próprio potencial.

2) Olhe seu currículo como se fosse uma outra pessoa. Ele traduz o que você sabe fazer? Está bem montado? Leia-o, estude-o para não gaguejar ao falar de sua experiência. E faça a seguinte pergunta: Eu me contrataria se recebesse este currículo? Leve-o para a entrevista, pois pode ser que não tenham deixado uma cópia com a selecionadora.

3) Prepare-se fisicamente: tenha uma boa noite de sono, alimente-se bem e de forma saudável, tome uma banho refrescante, coloque uma roupa adequada (dicas postadas em 2008). Se tiver vícios como fumar, beber, usar drogas, NÃO O FAÇA!!!!! Até por questão de saúde, pare já.

4) Saia com antecedência, para chegar de 10 a 15 minutos de antecedência. Chegar muito cedo é exagero! Se depender de ônibus ou carona, cuidado: podem acontecer imprevistos.

5) Quando chegar ao local da entrevista, observe a empresa, as pessoas que nela trabalhem, antes de chegar à recepção ou anunciar-se à portaria. É sempre importante sentir o ambiente. Verificar se você gostaria de integrar o quadro de funcionários.

6) Cumprimente a todos que encontrar no caminho: porteiro, faxineira, concorrentes. Isto demonstra cortesia, que é bom e cabe em qualquer lugar.

7) Aguarde o tempo necessário para entrar na sala do entrevistador, mas não se esqueça de anunciar-se. Ninguém adivinha quando você chega!. Não fique fazendo comentários negativos: "nossa, que demora!", "a antiga empresa que eu trabalhava era ruim", "as pessoas daqui são tão metidas, né?!" Se não tem nada agradável para dizer, apenas aguarde. Leve um livro, uma revista (nada de gibi, revista de fofoca ou algo pior, livros infantis). Escolha algo que o distraia, mas também traga conhecimento.

8) E finalmente, quando entrar na sala do entrevistador, lembre-se da regra 1 e boa sorte!

Nas próximas semanas, enviaremos textos de motivação. Aguarde!

Carla Borges
Psicóloga

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Atendimento ao Cliente ou Gerenciamento de Oportunidades

Há mais de 10 anos ministro cursos, workshops e palestras referente a Atendimento ao Cliente e cada vez mais percebo como estamos nos distanciando de oportunidade de fazer novos negócios.

Em 1997, desenvolvi um programa chamado Programa Atendimento Nota 10, onde abordava temas como atendimento ao cliente externo e interno, marketing pessoal e empresarial, postura profissional, dentre outros. Sempre reforcei, em meus trabalhos, que a diferença estava nas pessoas e não na tecnologia em que era empregado para obetr-se mais clientes.

No último treinamento que ministrei, conversando com uma equipe da área da saúde, percebi que, para muitos participantes, era custoso mudar atitudes simples como um sorriso franco ou uma atitude solícita. A frase que mais escutava era: Mas é o outro que não faz isso. Eu faço direitinho!

Enquanto acharmos que o outro precisa mudar atitudes, deixamos de verificar as grandes oportunidades de sermos sucesso naquilo que desenvolvemos. Exemplo: sorrir (e não gargalhar!) para as pessoas, torna o ambiente mais propício à negociação e a um acordo, mesmo com pessoas extremamente difíceis.

Em seu livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes", Stephen Covey reforça como é importante estarmos abertos a receber informações, a pensar Ganhar-Ganhar, ou seja, ganho eu (mesmo abrindo mão de alguma coisa) e ganha o outro (mesmo que tendo de ceder um pouco). Parece irmos na contramão da história, onde o que é mais discutido é sobre se levar vantagem em tudo.

Atender ao cliente com qualidade não é dar desconto ou pequenas vantagens e sim, é oferecer o que ele realmente necessita, dentro das condições que ele pode adquirir. O barato nem sempre é a melhor alternativa. Nem o mais caro!

Ouvir aos apelos de sua clientela, exige de você uma atitude de humildade (não confundir com humilhação) e reconhecimento de que você não acerta todas as vezes. No entanto, existem regras e normas dentro das organizações, onde o cliente também precisa aprender a respeitar. Este limite, com via de mão dupla, é a grande oportunidade que surge quando aplicamos a técnica do GANHAR-GANHAR.

Quando todos pensamos em ganhar, sem levar vantagem, mas pelo simples fato de ser mais produtivo o relacionamento, reduzimos a quase zero os conflitos de interesses e abrimos espaço para a negociação transparente.

Impossível? Não sei, mas é assim que procuramos desenvolver pessoas: na esperança de negociar é parte da profissão de quem atende ao público e ferenciar oportunidades de novos negócios deve ser o foco constante de nossos trabalhos.

Nos dias 20 e 22/10/2009, realizaremos o Workshop: Reciclagem de Vendas - O Vendedor Nota 10. O foco deste trabalho é para os atendentes, balconistas e vendedores de lojas e estabelecimentos comerciais em geral. Participe!

Vagas limitadas! Maiores informações: www.phoenixempresarial.com.br ou pelo e-mail: atendimento@phoenixempresarial.com.br.


Autor: Carla Borges - psicóloga, consultora empresarial.